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Muito mais que uma princesa

[ótimo]

Título: Muito mais que uma princesa
Autora: Laura Lee Guhrke
Editora: Planeta do Brasil

Sinopse:
Lucia é a filha ilegítima de um rei, e por mais que ele tente afastá-la de problemas, ela sempre acaba arrumando algum. Para solucionar esse problema que é Lucia, seu pai decide casá-la. A pessoa incumbida dessa tarefa é Sir Ian Moore, um respeitável diplomata britânico, um homem com uma postura firme, com controle de suas emoções e feliz em seu trabalho – para quem ele espera voltar logo, assim que casar a jovem Lucia. O rei quer que sua filha se case com um nobre católico, que tenha fortuna e que seja respeitável, já Lucia quer um homem que a ame e que a respeite, que tenha uma paixão avassaladora como a jovem italiana possui, que nunca vá buscar a cama de outra mulher porque ela será suficiente, homem que ela irá tratar como um rei. O tempo está passando, ela precisa escolher seu pretendente em poucas semanas, Lucia tenta manipular Ian para que possa escolher seu marido, mas ele é muito rígido, qualquer pessoa precisa passar por sua aprovação e cumprir as exigências do rei. O problema é que o jeito particular de Ian aos poucos vai encantando Lucia, prendendo sua atenção, e ela é uma italiana ardente que maravilha Ian (por mais que ele esconda isso de todos). Entretanto Sir Ian não é nobre e não é católico, sendo assim não cumpre as exigências do rei, e por mais que a jovem lhe atraia, ele não vai deixar de cumprir seu dever. O tempo está passando, e Lucia não sabe quem escolher.

Meu cantinho:
Sempre que penso em romances de época penso em Jane Austen, mas ela escrevia sobre a época dela, os romances atuais são escritos na nossa época, e por mais que tratem do passado tem resquícios da atualidade. Muito mais que uma princesa não é diferente, ele retrata bem a época, as situações que poderiam gerar escândalos e destruir por completo uma pessoa. Nesse caso a paixão que é a jovem Lucia e como isso pode levá-la a ruína. Contudo, podemos ver claramente as marcas dos dias atuais, os detalhes e as cenas sensuais não costumam aparecer, por exemplo, em um romance da Jane Austen, mas nesse livro é uma característica marcante. A sensualidade e os jogos que Lucia faz são completamente inapropriados para seu tempo, mas fazem dela uma personagem forte, marcante, intensa, que ganha rapidamente o carinho do leitor. Ela sabe que chama a atenção e usa isso a favor dela, por mais que possa arrumar algumas inimigas (pura inveja), ela não liga e usa seus encantos para conseguir o que deseja. Acho que Lucia cativa principalmente as leitoras, que ficam torcendo para que ela encontre o cara certo e seja feliz. 
Esse livro flui facilmente, você o devora em pouco tempo, a ansiedade em saber como a história termina não deixe que você largue o livro. Fiquei na expectativa de que Lucia encontrasse seu amado, me questionando se ela conseguiria quebrar o senso de dever do pobre Ian, ou se seria obrigada a se submeter a um casamento sem amor. Os personagens são distintos, com características marcantes, com personalidade própria. Os costumes da época são bem retratados, Laura realmente fez a lição de casa. Acho que não preciso falar muito mais, apenas que você realmente deveria ler esse livro. Recomendo!

Volume único.

Dudi Kobayashi 

Como não amar os cães

Hoje quero trazer dois exemplos de como os cães realmente são os melhores amigos do homem.  A primeira história é da inglesa Georgia Bradley, 25, que caminhava sozinha por uma praia de Creta, na Grécia, quando foi abordada por dois homens.

O que começou com um convite para um drink logo se transformou em agressão física e o resultado poderia ter sido muito pior, se não fosse por uma cadelinha abandonada, que conseguiu afugentar os agressores.

Passado o susto, ela tentou ir atrás da cadelinha, mas com medo, o animal não permitiu que Georgia se aproximasse. Frustrada, ela voltou para a Inglaterra, contudo, a imagem da cadelinha não saia de sua cabeça. Inconformada, ela decidiu voltar à Grécia para tentar encontrar o animal e adotá-lo. Após muito procurar, foi com surpresa que a estudante encontrou a cadelinha na mesma praia onde o ataque aconteceu. Com muita paciência e determinação, ela conseguiu levar a cadela a um abrigo para animais, onde foi vacinada e vermifugada.


Para que fosse levada à Inglaterra, porém, o animal precisou ficar em quarentena e foi submetido a diversos testes e papeladas burocráticas. Foi somente na terceira viagem à Grécia que Georgia conseguiu levar Pepper, nome que deu à salvadora, consigo. E para sua surpresa maior, uma semana após chegar à Inglaterra, Pepper deu à luz seis filhotinhos. A estudante não poderia estar mais feliz e com a sensação de missão cumprida.


A outra história é o Courthouse Dogs. Para amenizar o estresse e trazer um pouco mais de conforto para as vítimas e testemunhas nos tribunais americanos, foi criado um programa no Estados Unidos que usa os cachorros como meio terapêutico em situações de alta pressão.

A iniciativa veio de duas mulheres, Ellen O’Neill Stephens e Celeste Walsen, que notaram o quanto o sistema é hostil e brutal, causando danos às pessoas após as sessões. Com o Courthouse Dogs, as chances de amenizar a situação psicológica traumática são maiores, afinal, fica irresistível a demonstração afetiva dos labradores treinados.


Ao todo, são 87 cachorros empregados em 28 estados. Eles passam por anos de treinamento e ficam praticamente imunes à situações caóticas. A dupla de empreendedoras acredita que a ideia só tende a crescer e veio para ficar, afinal, mal não está causando.


É muito amor!!!!

Fonte: Hypeness

Larissa Klein

Swoon - Amor Além do tempo

[bom]

Título: Swoon
Autora: Nina Malkin
Editora: Galera Record

Sinopse:
Candice morava na agitada cidade de Nova York, mas depois de um “acidente” no qual sua amiga morreu e ela teve quase o mesmo destino, ela decide passar um tempo na pacata cidade de Swoon perto de seus tios. As coisas parecem estar indo bem, sua prima Penelope a trata bem e ela nem ao menos parece uma pessoa que passou por um trauma, a cidadezinha parece estar operando milagres. Mas quem foi que disse que em cidadezinhas não acontecem coisas estranhas? Sua prima é possuída por um fantasma que a transforma completamente. Sua prima deixa de ser uma menina recatada do interior e se torna uma maluca sem pudor (eu não tinha mencionado que Candice tinha poderes e conseguia ver fantasmas?). Os problemas são: prima possuída, pessoas na cidade que começam a agir estranho (efeito fantasma), fantasma do jovem Sinclair Youngblood que busca vingança da cidade por ter sido enforcado por um crime que não cometeu e Candice se apaixonando pelo fantasma que possuiu sua prima. Candice conversa com Sinclair e ele parece que entendeu que o que está fazendo é errado e com sua ajuda prepara um ritual que irá libertar seu espírito. Tudo parece ter corrido bem, exceto pelo fato de que depois do ritual Sinclair virou um homem de carne e osso, repleto de desejo de vingança. Candice precisa fazer com que ele pare, não é certo que sua tia tenha um caso com seu médico, sua prima fique flertando com o pai de sua amiga (apenas uma pequena amostra de todo o estrago que está sendo feito), tudo porque Sinclair que levar a cidade toda a ruína. Candice está apaixonada, mas não vai deixar que o amor a impeça de fazer o que é certo.

Meu cantinho:
No momento em que vi o livro e li a sinopse, achei que ia ser um romance sobrenatural meloso. Afinal, nossa personagem principal acaba se apaixonando pelo fantasma que está possuindo sua família e causando confusão. Achei que seria aquele clássico onde com o poder do amor Sinclair se tornaria humano e eles vivem felizes para sempre. Erro meu. Poder do amor que nada! Ela ama o Sinclair e ele parece corresponder, mas o sentimento de vingança, a raiva pelas pessoas da cidade está muito acima de qualquer pedido de Candice para que ele pare, acima de qualquer sentimento de amor. O cara é realmente mau, gosta de fazer maldades e como não sabe quem é o descendente do verdadeiro culpado do crime pelo qual ele foi morto, bem, ele vai ter que estragar com a vida de todo mundo da cidade. Isso tudo para a infelicidade da Candice, já que, como foi ela quem criou ele (no exorcismo que trouxe ele de volta, agora de carne e osso), ela se sente responsável e tem que fazer com que ele pare de machucar as pessoas de Swoon. Não vai ser nada fácil, o jeito é descobrir quem é o verdadeiro culpado, para que a raiva de Sinclair diminua (ou seja direcionada para alguém buscando livrar o resto da cidade).
Swoon é um livro bacana, com uma história diferente, mas nada que tenha me deixado absolutamente vidrada. Sinclair é um galanteador malandro, Penelope eu achei meio burra e chatinha, Candice não é minha personagem preferida, mas ela se esforça. O meu personagem preferido eu nem mesmo citei (diretamente) na sinopse, que é Ruby, a amiga de Candice que morreu. Ela é um fantasma divertidíssimo apesar do pouco destaque que tem na história. Então, se você tiver um tempinho sobrando, se você gosta de caras maus e nada dessa coisa batida de “o amor triunfa”, eu recomendo Swoon. 

Continuação:
O próximo livro da saga é Swear.

Dudi Kobayashi 

A 5ª Onda mais uma distopia para coleção




Uma aventura emocionante!

O que dizer de um livro quando este agrega todos os ingredientes que mais te atraem em uma trama? A 5ª Onda já está entrando na minha lista de distopias favoritas! Esta não é apenas mais uma distopia, é também um excelente livro de ficção científica. O assunto abordado: alienígenas. O fim do mundo como o conhecemos!

A sinopse: depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia, Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir ou contra atacar. 

O livro é narrado sob a perspectiva de quatro personagens: Cassie, o silenciador, o soldado e Sams. O foco principal está em Cassie, que narra suas memórias desde antes da "Chegada". Os personagens que compõem o livro são extraordinários: todos possuem falhas, mostram-se imperfeitos e humanos (o que é irônico em alguns casos) e conforme avançamos as páginas queremos conhecer cada vez mais e mais sobre a vida deles.

Não esperem os alienígenas convencionais. Rick Yancey abordou o tema alienígena de uma forma totalmente diferente do que estamos acostumados a ver. Se você está habituado a relacionar alienígenas com seres verdes e com a cabeça grande, vai se surpreender com os Outros.

Detalhe estou escrevendo sobre o livro, porém ainda não terminei de ler a história, mas sei que vem final surpreendente, que vai deixar eu querendo ver o próximo livro, porque para felicidade é uma trilogia!  É meio estranho escrever sem terminar de ler, mas gostei tanto dele que senti que precisava falar sobre ele! Rsrsrs

E detalhe já vem filme por aí! Obaaaa

Larissa Klein

A menina que não sabia ler

[ótimo]

Título: A menina que não sabia ler
Autor: John Harding
Editora: Leya

Sinopse:
Em Nova Inglaterra, no ano de 1891, uma jovem de 12 anos chamada Florence e seu irmão mais novo chamado Giles vivem em uma mansão sob os cuidados alguns poucos empregados, já que seu tutor, que é seu tio, insiste em negligenciá-los. Ele proíbe que Florence aprenda a ler, mas permite que Giles vá para uma escola. Sozinha na mansão Florence passa a investigar cada cômodo da casa, e é quando encontra uma enorme biblioteca. Encantada, ela decide que vai aprender a ler, e faz isso sozinha. Certo dia seu irmão volta para casa com um bilhete do colégio. Esse bilhete mostra que ele não conseguiu se adaptar, tinha dificuldades em aprender e sofria na mão dos outros meninos. Portanto é mandando de volta para casa, onde seu tio decide contratar uma preceptora para educá-lo. A primeira preceptora morre, mas Florence se sente muito mal para falar sobre esse assunto e nunca esclarece exatamente o que aconteceu. Surge então uma nova empregada para educar seu irmão, sra Taylor, mas Florence percebe que ela desenvolve sentimentos muito fortes por Giles e descobre que ela pretende raptá-lo. Sendo apenas uma criança, que morra longe da cidade, com dificuldade de pedir ajuda, ela precisa agir por conta própria para salvar Giles dessa terrível mulher que parece ganhá-lo um pouco mais a cada dia, afastando ele de Florence.

Meu cantinho:
Sou a pessoa mais suspeita desse mundo para avaliar esse livro, ele com certeza absoluta é um dos meus preferidos, minha paixonite! Sempre que converso com alguém sobre livros e vou fazer uma indicação de leitura, esse livro é sempre um dos primeiros que eu sugiro. 
O mais interessante dessa história é que você não sabe se a sra, Taylor, que quer sequestrar Giles, é um ser humano normal, algum tipo de entidade, ou se Florence é uma criança com uma criatividade muito grande. Tem uma cena do livro em que Florence percebe que a sra Taylor segue ela através dos espelhos, ela vê a imagem dela no espelho, rindo da pobre garota. Nessas cenas você pensa: Florence imaginou tudo isso ou a sra Taylor é realmente um ser maligno? O livro sempre parece muito preso a realidade, quando cenas como essa surgem você pensa: esse é um livro com uma história baseada no nosso mundo real ou é um livro aberto para o mundo fantástico?
Quando eu estava lendo esse livro eu já estava a um ano estudando psicanálise, e quando você está no começo dos seus estudos, parece que você cria um hábito de classificar as pessoas conforme a estrutura dela (um histérico, um obsessivo, um perverso, etc). Lendo o livro eu pensava: será que na verdade Florence não está tendo alucinações, será que ela não é uma psicótica? Inclusive um dos personagens do livro, para quem Florence consegue pedir ajuda afirma que quando a conheceu achava que ela histérica, mas devido a certos acontecimentos ele acha que pode estar errado... Mas deixando a psicanálise de lado, o melhor mesmo desse livro é como ele acaba. Você descobre se Florence é apenas criativa ou não, se sra Taylor é realmente má, se ela quer mesmo sequestrar Giles e como Florence consegue “resolver” tudo. É um final surpreendente, maravilhoso e macabro, mas que me encanta por ser único. Recomendo³! 

Continuação:
O próximo livro da série é A menina que não sabia ler 2.

Dudi Kobayashi 

Diário de um Anjo

[bom]

Título: Diário de um anjo
Autora: Mandy Porto 
Editora: Novo Século – Novos Talentos da Literatura Brasileira

Sinopse:
Todos esperam ansiosamente para fazer 18 anos, e não foi diferente com Elizabeth. Acontece que agora que alcançou a maioridade sua mãe decidiu lhe revelar um segredo: seu pai era um anjo, o que significa que ela, Lizzie, é metade anjo. Mesmo sendo metade anjo, sua metade humana precisa de um anjo da guarda, que ela acaba conhecendo. O nome dele é Luke e apesar de um estranhamento no começo (afinal, como é que alguém se comporta diante do seu anjo?) eles acabam lentamente a se aproximar e a criar laços. Sua situação já é estranha, mas para piorar, Lizzie descobre que uma guerra entre anjos e demônios esta preste a acontecer. Ela quer lutar, mas tudo é muito perigoso, demônios adoram matar anjos e anjos só podem matar demônios em legitima defesa. Sendo assim, enquanto os demônios saem a caça, os anjos apenas esperam para poder lutar. Nessa luta desigual Lizzie quer fazer sua parte e ao mesmo tempo poder passar mais tempo ao lado de seu anjo protetor.

Meu cantinho:
Acho que antes de qualquer coisa temos que dar parabéns para a Mandy, afinal, não é todo mundo que tem a garra de começar a escrever, acabar, e conseguir publicar um livro. Também queria mencionar o fato (para quem não sabe) que ela escreveu esse livro com apenas 21 anos, o que eu acho admirável. Esse é um livro para quem adora histórias de amor verdadeiro, com aquela pitada de sobrenatural, com uma personagem guerreira que vai lutar para valer e não vai deixar os demônios levarem a melhor! Eu acho esse tema interessante, mas tenho algumas críticas ao livro.
Primeiro, acho que Mandy poderia ter escolhido nomes mais brasileiros, nada contra, mas acho um grude essa coisa do americanizado na gente! Quando eu escrevia quando pequena, os meus personagens tinham sempre nomes estrangeiros, Rachel, Peter, nomes assim. Não sei porque essa mania! Temos tantos nomes lindos, um país lindo, porque não contextualizá-los aqui? É um dos pontos que eu gosto do André Vianco, ele é um escritor brasileiro e suas histórias se passam aqui no Brasil, com personagens com a cara da nossa terra. Lógico que é uma opção da autora, mas sendo um dos mais novos talentos da literatura brasileira, porque não valorizar o que temos aqui?
Em segundo lugar tem umas passagens que eu achei meio desnecessárias. Um exemplo é quando a personagem principal e seu anjo da guarda fazem uma lista de suas músicas preferidas. Tentei por um bom tempo entender a “necessidade” daquela passagem, achei que talvez fosse para mostrar a interação, a aproximação dos personagens, mas acho que ela poderia ter feito isso de outras formas, achei meio: “tem essa lista de música que eu gosto, vou colocar como do personagem, vou dar um jeito de enfiar isso na história”. Parecia algo meio forçado, meio fora de lugar. Tem outra passagem que achei meio fora de contexto, um exemplo é quando Lizzie esta na rua e encontra conhecidas da época do colégio, elas ficam impressionadas (não sei se era com a própria Lizzie ou com o Luke bonitão que estava com ela) e ela começa a pensar coisas do tipo: essas meninas que tiram sarro da gente na época do colégio um dia se arrependem. Acontece que isso me pareceu mais algo da autora do que o personagem, a Lizzie não parece muito o tipo de menina que era excluidinha na época do colégio, a estranha ou algo do tipo, me parece uma situação desconecta da personagem, do que ela é aos olhos do leitor.
Elogiei, critiquei, e volto a elogiar: é o primeiro livro de Mandy, é um ótimo começo, espero ler mais da autora, pois tenho certeza de que ela vai amadurecer ainda mais seus textos. Por enquanto, fique com Diário de um anjo, apesar das minhas críticas, é uma linda história de romance com uma boa pitada de lutas. Recomendo! 

Continuação:
O próximo livro da série se chama "A filha da escuridão", 

Dudi Kobayashi 

Livro: Amy & Matthew! ♥

E a dica literária da semana é Amy & Matthew, da autora Cammie McGovern. Confesso que a capa me chamou mais atenção, mas o conteúdo não deixa nadinha a desejar. Vamos lá? ;-)

Sinopse: Matthew sabia quem era Amy, mas não fazia a menor diferença! Afinal, ele também sabia quem eram várias outras pessoas e nem por isso era amigo delas. Amy vivia numa cadeira de rodas, não conseguia verbalizar com ninguém. Só com a ajuda de um computador, ela conseguia se expressar. Porém, mostrava para os outros que era feliz o tempo todo. Até o dia em que Matthew disse a Amy tudo o que pensava sobre sua eterna fachada de felicidade. Sendo assim, Amy viu que era exatamente disso que precisava. Durante um período, Amy seleciona alguns "amigos" para ter ajuda extra na escola (pegar livros, colocá-la no carro e tal). A partir daí, Amy e Matthew viram inseparáveis e ela acaba descobrindo que ele também precisa de ajuda (tanto quanto ela). E quando a relação, que começou com uma amizade, se transforma em outra coisa que nenhum dos dois esperava e nem sabem definir, eles percebem que tudo foi dito.... exceto o que mais importava. 

Editora: Galera Record 

Minha opinião: A história é bem intensa! Casais mais novinhos realmente levam tudo ao pé da letra, mas alguns podem ensinar como se comportar como um adulto. Não é mais uma história de amor, vai além. Fala de amizade, principalmente. Ajudar um ao outro, independente de qualquer coisa. Ah! Não sei se é exatamente igual, mas Amy sofre da mesma doença que o físico Stephen Hawking. Sobre Matthew... Bom, aparentemente ele vive melhor do que ela, porém seus conflitos internos, não o deixam 100% feliz. Nessa parte me identifiquei e até me ajudou um pouco! ♥ 

O livro aborda assuntos sérios, mas não deixa a gente deprimida. E eu adoro isso! Tirei várias lições, mas as principais: a gente tem que encarar de frente os problemas. Viver experiências, mesmo se o risco for enorme. E que a gente pode até fracassar várias vezes, mas a cada "derrota" estamos mais perto da vitória. Em relação aos personagens, adorei os dois principais. São encantadores, mesmo com as suas manias, ideias. Achei a mãe dela mega protetora e até senti raiva em alguns momentos, mas acho que no lugar dela seria assim também (ou até pior). Mas o meu preferido: o ex professor da Amy. No começo ele até pode parecer um antipático, mas depois a gente entende o que ele quis dizer. 

Mega recomendo o livro! A leitura é leve, cada capítulo fica mais interessante (pelo menos eu achei) e quando termina a gente fica com gostinho de quero mais. Ah! Confesso que eu imaginei outro final, mas tudo bem. E eu sei que já falei da capa, mas ela é linda e lembrou muito a do livro "Eleanor & Park". 

Ainda não leu? Fica a dica! Já sabe a história todinha? Conta o que achou! ;-) 

Beijos,
Carol Daixum. 
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