Tecnologia do Blogger.


24 mentiras que Friends nos contaram sobre a vida adulta


Quer chamar a minha atenção? É só colocar a palavra Friends no meio da sua frase. A melhor série de comédia do universo deixou um buraco no meu coração que é preenchido com as reprises e os DVDs das temporadas antigas.

Vendo o BuzzFeed, meu amor juntamente com o Bored Panda, vi uma postagem sobre o seriado que é realmente verdade:

24 mentiras que Friends nos contaram sobre a vida adulta

Eles não lhe disseram mesmo que a vida seria assim.

1. Você definitivamente nunca terá um apartamento enorme em Manhattan.


E nem em Brasília, digo isso por experiência própria de quem está se mudando para lá daqui três meses.


2. Fazer mudança nunca é tão divertido assim.



3. Você nunca será tão engraçado quanto Chandler.


Ninguém nunca será tão engraçado quanto Chandler!


4. Você provavelmente não vai amadurecer e envelhecer tão bem quanto a Monica.


Ou a Rachel.


5. Você não terá um vizinho divertido para espionar.


Ugly Naked Guy também deixou saudades na série.


6. Você não terá uma amiga tão “Personalidade Tipo A” quanto a Monica.



7. Ou que realmente entenda de alimentos como a Monica.




8. Achar alguém que toque piano de ar em público é difícil.



9. Na verdade é meio complicado ter aves como animais de estimação.



10. Você nunca terá um amigo que escreva músicas tão bem quanto a Phoebe.



11. E você nunca terá um amigo tão honesto quanto a Phoebe.



12. Você não pode fazer cadeiras serem superdivertidas.



13. Você não conseguirá acalmar um bebê com raps inovadores.



14. Ninguém que você conhece jamais terá tanto conhecimento quanto Ross.



15. Ou será tão dedicado aos amigos.



16. Você quase que certamente não se apaixonará pelo seu melhor amigo.



17. Você não terá um amigo tão adoravelmente ruim em esportes quanto Rachel.


Olha, eu não passo longe dela, não...


18. Ninguém lhe dará dicas de moda tão boas quanto as de Rachel.




19. Não dá muito certo fazer dancinhas sincronizadas.



20. Ninguém que você conhece terá um emprego tão legal quanto o de Joey.



21. Ninguém terá tanto talento para paquera quanto o Joey.



22. Ou a lógica impecável dele.



23. Ou seja, você nunca estará em um grupo tão sensacional quanto este. Mas seus amigos são bem legais mesmo assim.



24. Você nunca precisará gritar “pivot”.



Fonte: BuzzFeed

#Chateada com a vida real, hahaha.



Teca Machado

"The Cover That Judges You": um livro que vai julgar você pela capa!


O ditado "não julgue um livro pela capa" possui um sábio conselho: você nem sempre pode avaliar o conteúdo de algo com base apenas na sua aparência externa. Mas, isso não impede que as pessoas continuem fazendo julgamentos precipitados e superficiais. É dessa forma que decidimos, muitas vezes, qual item comprar ou em que se aventurar. No entanto, se tratando de objetos inanimados, essa avaliação é unilateral. Afinal, não é como se um livro pudesse julgá-lo de volta. Ou pode?

O artista holandês Thijs Biersteker tem a resposta: sim, é possível! Em parceria com o estúdio de design Moore Amsterdam, ele criou "The Cover That Judges You" ("A Capa Que Julga Você") - um projeto experimental que tem como objetivo ajudá-lo a apagar esse pré-conceito ao se aproximar de um livro. O protótipo, que foi criado para o The Art Directors Club of Netherlands (ADCN), tem suas páginas preenchidas com os melhores trabalhos publicitários do ano. Porém, para verificar qualquer um deles, você tem que se provar digno. Enquanto você inspeciona a capa, o livro vai te encarar e decidir se você merece - ou não - observar o seu conteúdo. 

(Imagem: reprodução/Thijs Biersteker - "The Cover That Judges You")
Para abrir o livro você deve alinhar o seu rosto com a tampa robótica - uma espécie de iPad acoplado à uma gravura que reflete a sua imagem. Uma câmera na parte superior irá captar a sua posição facial para, então, um software Nxt processar os dados e fazer a avaliação de seu estado emocional. Se você está muito animado ou com uma expressão cética, o livro não será desbloqueado e a tela permanecerá vermelha. Já, se você tiver uma expressão neutra (sem julgamentos), o sistema irá enviar um comando de áudio para uma placa Arduino destravar a obra. A luz verde é o sinal livre para você desvendar os segredos do livro. Sinceridade é, literalmente, a chave aqui.    

(Imagem: reprodução/Thijs Biersteker - "The Cover That Judges You")
(Imagem: reprodução/Thijs Biersteker - "The Cover That Judges You")
Um julgamento nunca deve atrapalhar o entusiasmo incansável de se ver algo pela primeira vez. Com uma expressão neutra ou não, é a vontade de ser um juiz justo que faz o mundo ter zilhões de oportunidades para desbravar no futuro. O experimento "The Cover That Judges You" tem como pretensão abrigar novas obras em seu interior ao ceder uma cobertura projetada para acolher os novos títulos. Será que essa moda vinga? 

Gostou da ideia? Assista ao vídeo do projeto e veja como um livro pode ser criterioso com você!



Emily Antonetti

Que tal livro digital onde a história viaja junto com leitor?


O escritor Marcelo Rubens Paiva escreveu uma história diferente, que vai viajar junto com seus leitores. É um romance que muda de locação de acordo com o lugar do mundo onde o leitor está. A história é sempre a mesma, a trama também, mas as referências culturais e geográficas [museus, praças, restaurantes, etc.] mudam de acordo com o roteiro de viagem do leitor.

Se você viajar durante a leitura, a história viaja junto, num ótimo contexto para promover o programa de milhagem Smiles. Há limitações, claro, por isso só estão disponíveis dados para Nova York, Paris, Rio de Janeiro, Lisboa, Roma e Buenos Aires, com a promessa de adição de novas capitais no futuro.







Para criar o “Trip Book Smiles”, a FCB Brasil desenvolveu uma tecnologia especial que identifica onde o leitor está por geolocalização. Ele estará disponível em e-reader especial e também em um aplicativo, que poderá ser baixado gratuitamente para usuários de iOS e Android.

O “Trip Book” tem como a data de hoje o seu lançamento e abre caminho para um novo jeito de contar histórias. É o primeiro do gênero no país e faz parte das comemorações de 20 anos do programa de fidelidade Smiles . 
Confira vídeo sobre o livro:
Larissa Klein

Cinco segredinhos de uma pessoa ansiosa! ♥

Sou uma pessoa extremamente ansiosa. Cinco minutos é uma eternidade. Penso, penso e não chego a nenhum lugar. Tomar decisão não é muito a minha praia. E sofro por antecipação. Enfim, ansiedade poderia ser o meu sobrenome mesmo. Você é assim também ou conhece alguém que tem as mesmas características? Para o post de hoje, separei cinco segredos que nós, ansiosos de plantão, temos. Boa leitura! ;-) 

1. No dicionário delas, dormir significa deitar na cama e passar horas pensando em cada detalhe do passado, presente e futuro. 


2. Elas odeiam quando as pessoas dizem para não se preocupar tanto, pois as pessoas não entendem que para um ansioso isso não é tão simples (por que é tão difícil entender?). 


3. Quando alguém não atende os telefonemas delas, logo acham que são odiadas ou que essa pessoa está morta. 



4. As pessoas as apressam para tomar decisões, mas não sabem quão difícil é para elas fazer uma escolha, e nem quanto tempo demoram para pensar sobre o assunto. 


5. Gastam muito tempo planejando alguma coisa e temendo alguma falha, mas quando as coisas saem como planejado, elas se sentem bem e realizadas! 


As pessoas ansiosas sofrem e as que convivem também. A gente quer tudo para ontem, mas no fundinho somos legais hahaha. Ah! Quem quiser saber outros segredinhos, é só clicar aqui. Fiz esse post com ajuda dessa matéria e separei as situações que mais me identifiquei.

Beijos, 
Carol Daixum. 

Feios

[ótimo]

Título: Feios
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record

Sinopse:
Tally é uma menina normal (para o nosso mundo), mas no mundo dela ela é na verdade uma feia. Para sua felicidade, ela não vai ficar assim para sempre: quando completar seus 16 anos ela vai passar por uma cirurgia, se tonar perfeita, vai sair de Vila Feia e vai morar em Nova Perfeição onde poderá fazer tudo o que quiser. O problema acontece quando Tally conhece uma menina chamada Shay, que por um motivo incompreensível não quer se tornar perfeita. Acontece que Shay não quer e ela não vai passar por essa cirurgia! Muitas vezes as pessoas que se tornam perfeitas mudam completamente, como se a cirurgia não mudasse apenas a aparência, mas o jeito de agir e de pensar das pessoas. Shay vai fugir para a Fumaça, um lugar secreto onde todos permanecem para sempre feios. Ela tenta convencer Tally a fugir também, mas ela esperou muito tempo para se tornar perfeita e não vai ser perto de completar seus 16 anos que ela vai fugir. Esperançosa de que Tally mude de idéia a tempo, ela deixa um bilhete para sua amiga em forma de código explicando o caminho, para que elas possam se encontrar futuramente na fumaça. Mas Tally não muda de idéia, ela vai fazer a cirurgia, ou ela ia fazer a cirurgia... Perfeitos adultos sabem que Shay era amiga de Tally, eles sabem que ela pode encontrar a Fumaça e ela vai ter que encontrá-los se quiser se tornar perfeita. Esses perfeitos cruéis querem destruir os feios, querem usar Tally e ela vai se deixa usar, é isso ou ficar feia para sempre.

Minha opinião:
Eu sou completamente apaixonada por distopias, e essa certamente é uma das minhas preferidas! Essa série tem de tudo um pouco: ação, suspense, romance e muito mistério. Um futuro pós-apocaliptico, uma sociedade manipuladora, um foco de resistência. É um daqueles livros que você começa a ler e não consegue parar! Assim que eu acabei de ler fui correndo comprar a continuação que é o livro “Perfeitos”. Estava pensando em pontos negativos que o livro possivelmente poderia ter, mas não consegui encontrar nenhum, nenhum para mim pelo menos. O livro te prende desde o começo, primeiro você quer saber o que exatamente aconteceu no mundo, quem e porque criou essa idéia de que todos são feios e que precisam parecem por uma operação para se tornarem perfeitos, o que exatamente acontece nessa cirurgia que mundo a mente das pessoas e será que Tally vai realmente entregar todos da Fumaça, ela quer tanto assim se tornar perfeita? 
Tally a princípio não é a personagem mais encantadora para uma distopia. Na verdade ela adora o sistema, ela odeia ser feia, ela quer mudar, reencontrar seus amigos, viver naquele eterno mundo de perfeição e diversão. Quando sua amiga sugere que ela fuja, que vá para a resistência ela se nega. A única coisa que força Tally a buscar a fumaça é a ameaça que os líderes da sociedade impõem a ela: ou ela os ajuda a encontrar sua amiga Shay e esse foco de resistência ou ela será eternamente feia. Ela então saí pelo mundo em uma jornada perigosa, acaba descobrindo diversas coisas, encontrando a Fumaça, e ela percebe que a sociedade em que vive não é tão perfeita assim. Lógico que ela já deveria ter percebido isso quando eles ameaçaram ela e obrigaram ela a sair em busca da resistência como uma espiã. Mas a verdade é que mesmo conhecendo todas as pessoas que ali vivem, os motivos que os fizeram fugir, mesmo se apaixonando por uma pessoa daquele mundo, ela está sempre divida entre eles e a ideia de ser bela.
O que melhor que um livro que te provoca até o final e que você não consegue largar? Acho que não tem coisa melhor! Espero que aproveitem a leitura!

Continuação:
O próximo livro é Perfeitos, em breve a resenha dele aqui!

Dudi Kobayashi 

Pequenos prazeres da vida em pequeno tamanho


Tem preguiça de ler livros grandes? Até arrepia quando vê os tijolões de As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin? Então talvez você vá adorar o Life’s Lil Pleasures (Pequenos Prazeres da Vida), de Evan Lorenzen. 

Ele é um pequeno livro sobre pequenos prazeres. E quando digo pequeno, não é só de quantidade de páginas, é de minúsculo mesmo: Ele não é maior do que um dedão da mão.


Evan Lorenzen, do Colorado, EUA, criou esse micro-livro de ilustrações e frases curtas sobre pequenas coisas da vida que valem a pena. Algumas são profundas, outras simples e várias são engraçadas, como "comer cereal no crânio do seu inimigo". Oi? Hahaha.

Os desenhos, feitos com caneta, são muito bem feitos e impressionantes devido ao seu tamanho. 










Vai dizer que esse livro você tem preguiça de ler?

Fonte: Bored Panda

Teca Machado



"The Self-Destructing Book": James Patterson, 24 horas, 416 páginas e boom!


Desarmar uma bomba em cena é, até hoje, uma velha artimanha nas narrativas. Você sabe muito bem que o herói, que já está suando em bicas, vai cortar o fio correto pouquíssimo tempo antes do cronômetro zerar - o que vai gerar um impasse até o momento em que ele finalmente será desativado evitando a explosão. Ufa! Mesmo assim, isso nunca falha em quicar a nossa adrenalina lá pra cima. Bombas são aterrorizantes, mas a tensão real vem do relógio. Tic, tac. Tic, tac.  

Em cenas de perseguição ou em filmes de terror você sempre tem - em teoria - um tempo não definido para fugir em segurança. No entanto, esses números digitais em vermelho correndo para marcar zero são implacáveis. É por isso que o último livro de suspense do escritor norte-americano James Patterson, "Private Vegas", vem com um relógio em contagem regressiva a partir de 24 horas. Uma vez que o tempo se esgote, o livro detona. Ou você termina o livro no tempo certo, ou viverá o resto da sua vida em suspensa curiosidade. 

(Imagem: reprodução/"Private Vegas", James Patterson)
Tecnicamente, isso só é verdade para os 1.000 e-books disponibilizados no site do autor por meio de códigos secretos (já esgotados!). Uma vez que o cronômetro zere, o livro desaparece do tablet do usuário de uma forma cinematográfica e espetacular. O estilo propício para uma leitura alucinante é uma característica marcante da escrita de Patterson, que é adepto de capítulos curtos e momentos de angustia que te deixam preso à narrativa. Através do site, os leitores também podem acompanhar outros fãs na corrida contra o tempo e ainda adicionar uma dose extra de pressão clicando em "sabotage timer" - roubando parcelas de tempo do coleguinha. Como se já não bastasse o susto em ver a tela "sangrar" toda vez em que um personagem é morto na história ou vê-la se consumir em chamas caso demore para virar a página. 


Ah, e não acaba por aqui. Se você tem de sobra $294,038 (pechincha!), Patterson irá vender uma cópia física do livro com toda uma experiência em anexo. O valor inclui um voo para um local não revelado (missão top secret), duas noites de estadia num hotel de luxo, um binóculo de 14 quilates banhado a ouro e um jantar de cinco pratos com o prestigiado autor de best-sellers. Explicando melhor: você terá o prazo estipulado para ler 416 páginas à distância com a ajuda de um binóculo, bebericando taças de champagne, enquanto o esquadrão anti-bombas (SWAT) o manuseia pra você. Devo mencionar a morte épica do livro? No final da viagem, a obra irá realmente explodir - os mínimos detalhes ainda são um mistério, assim como o seu comprador.

(Imagem: reprodução/Mother New York - "The Self-Destructing Book", James Patterson)
A campanha de marketing intitulada "The Self-Destructing Book", a.k.a. "The Most Thrilling Experience Money Can Buy", leva a assinatura da agência de publicidade Mother New York. Além do "barulho" para vender os livros, a ideia foi trabalhar com um poderoso elemento: a adrenalina. O hormônio não faz apenas o seu coração disparar, ele pode intensificar o seu apego à alguma pessoa ou coisa. Designers de games já abraçam a ideia de que a diversão vem em enfrentar desafios e trabalhar para vencê-los. Ambientes de realidade virtual exploram esse conceito e, agora, a literatura começa a dar seus passos nessa direção. Não é a primeira vez que algo assim acontece. Um pequena editora argentina, Eterna Cadencia, sacudiu os nervos dos leitores ao lançar "E Libr Qu No P ede Esper r". Uma obra impressa com uma tinta especial que some após um período de interação com a luz e o ar. Você pode ler mais sobre isso clicando aqui

"Private Vegas" faz parte da série de livros de Patterson que narra a saga do detetive particular Jack Morgan e sua firma de investigação. Morgan não leva uma vida fácil e está a beira do limite. Seu carro foi atacado com bombas incendiárias, sua ex está namorando outra pessoa e seu irmão gêmeo está por aí tentando destruí-lo. E, agora, uma caçada por dois criminosos faz com que o detetive vá para a caótica "Cidade do Pecado", onde a impunidade parece ser a cartão de visitas local. O nono livro da série "Private", co-escrito em parceria com Maxine Paetro, é um thriller que mistura perigo, suspense e surpresas de maneira eletrizante. Aqui, no país tupiniquim, "Private" está disponível no mercado pela editora Arqueiro em versões regulares - e não destrutivas.      

James Patterson já vendeu mais de 300 milhões de cópias de livros pelo mundo e entrou para o "Guinness Book of World Records", em 2010, após ter emplacado mais de 76 obras entre as mais vendidas no gênero ficção. Entre seus títulos mais consagrados estão as séries policiais "Alex Cross" e "Clube das Mulheres Contra o Crime"; além da saga distópica "Bruxos e Bruxas" voltada ao público jovem. Na era do Snapchat, "Private Vegas" chega para deter os procrastinadores de adiarem uma boa leitura. Aliás, espero que você seja um leitor rápido e esteja com o coração em dia para tantas emoções. 

Ficou curioso? Veja o vídeo completo da campanha e o passo-a-passo dessa aventura muito louca.


Emily Antonetti

Top adaptações de livros para o cinema

O cinema e a literatura sempre foram parceiros inseparáveis. Quem nunca leu aquele livro marcante e ficou imaginando quem poderia interpretar seu personagem favorito nos cinemas? A literatura é uma fonte inspiradora para muitos filmes, mas nem sempre o resultado entusiasma nas bilheterias. Em outros casos, alguns filmes acabam virando cult, e tendo uma bilheteria gigantesca.

Mas para muitos o livro é sempre melhor que o filme. Será? A resposta para essa pergunta não é simples, até porque não existe resposta certa, já que livros e filmes são coisas distintas, com mecanismos diferentes de se contar uma história.

O cinema dispõe de recursos que o livro não possui. O cinema tem música, silêncio, jogos de câmera, paisagens... inúmeras maneiras de "dizer". Ao ler um livro, completamos o sentido daquela narrativa com a imaginação. Ou seja: são outras maneiras de “dizer”.

O livro parece tão mais rico devido às possibilidades. E as palavras nos dão possibilidades absurdas de construção de enredos cujo sentido é completado pelo leitor.

O leitor é muito ativo no processo de leitura. Todo seu conhecimento de mundo é mobilizado para a compreensão/interpretação daquela obra. No cinema, o espectador é mais passivo, é como se ele assistisse à construção de sentido que foi realizada por outra pessoa. Com outra perspectiva.

Acredito que as adaptações que considero bem sucedidas não são aquelas em que o livro transpõe-se literalmente para as telas, inclusive com trechos do livro narrados pelos personagens, mas sim aqueles casos em que a atmosfera do livro ou a sensação que é causada no leitor também é causada pelo filme.

Confira algumas adaptações que conseguiram transpor esse sentimento do livro para tela:


O Senhor dos Anéis: os três filmes
O diretor Peter Jackson faz a primeira de seis incursões pela Terra Média nesta épica adaptação do romance de mesmo nome publicado em 1954 por J.R.R. Tolkien. Neste filme estrelado por Elijah Wood, Ian McKellen e Orlando Bloom, você não apenas vê apenas o entusiasmo de Jackson por hobbits, mas também por pés peludos, orelhas pontudas e outros detalhes fantásticos. Além de ser fiel ao livro, o figurino, o roteiro e os efeitos especiais ficaram muito de acordo, além de juntar vários elementos, como elfos, anões, hobbits, o mago... Além de ser bem interpretado por grandes atores. Ainda o filme O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei foi vencedor do Oscar de melhor filme.


Onde os Fracos Não Têm Vez 
Fieis à novela publicada por Cormac McCarthy em 2005, os irmãos Coen desenharam o personagem Anton Chigurh (Javier Bardem), conhecido como o assassino com o pior corte de cabelo do mundo, com uma silhueta verdadeiramente medonha. Em 2007, quando o filme foi lançado, a Rolling Stone EUA escreveu: “Desde que Robert Altman adaptou as pequenas histórias de Raymond Carver em Short Cuts - Cenas da Vida (1993) que diretores e escritores não se uniam com impacto tão devastador como os irmãos Coen e McCarthy”.


Clube da Luta 
Na interpretação de David Fincher do romance de 1996 de Chuck Palahniuk, o diretor leva a audiência para dentro do corpo do narrador, Jack (Edward Norton), tanto fisicamente como emocionalmente. Levado ao limite da sanidade, Tyler (Brad Pitt) encoraja Jack a iniciar-se no clube da luta. À época da estreia, em 1999, Peter Travers, crítico de cinema da Rolling Stone EUA, escreveu: “Adequadamente, a devastadora primeira cena de Clube da Luta nos coloca literalmente dentro da mente de Jack. Motivada pela música do Dust Brothers, a câmera mergulha e explora uma vasta rede de células nervosas”.


O Jogo da Imitação
A biografia do inglês Alan Turing, que quebrou o código nazista durante a Segunda Guerra Mundial e ajudou a inventar o computador, foi adaptada para o cinema por Morten Tyldum sob o título “O Jogo da Imitação” e foi um dos nomes quentes para o Oscar 2015.Cada segundo é um momento de descoberta, de tensão, de suspense. Uma história bem construída — ainda que não totalmente verdadeira — que deve ser assistida por quem é apaixonado por tecnologia.


Harry Potter e a Pedra Filosofal: os oito filmes
Harry Potter é a série literária de fantasia criada pela escritora inglesa J.K. Rowling. Seis dos sete livros planejados já foram publicados, cinco adaptados para o cinema (um ainda em produção). Eles descrevem um mundo de feiticeiros, sendo o personagem principal um jovem feiticeiro órfão chamado Harry Potter. Ele é deixado ainda bebê na casa de seus tios, pois seus pais haviam sido assassinados naquela mesma noite. Harry Potter é encantador e soube muito bem colocar o universo descrito por J.K Rowling. Inclusive uma pesquisa feita pela Samsung Eletronics entre cinéfilos elegeu Harry Potter como a melhor adaptação de livros para filmes de todos tempos.


Entrevista com o Vampiro 
Na São Francisco do século XX, vampiro concede entrevista a jornalista, contando como foi transformado numa criatura das trevas pelo vampiro Lestat, na Nova Orleans do século XVIII. A escritora do livro desta adaptação, Anne Rice, não queria nem saber de Tom Cruise no papel do vampiro Lestat, depois que viu o resultado se retratou publicamente. Realmente tudo funciona bem no filme, o clima gótico e o elenco com 3 grandes nomes de Hollywood, além de Cruise estão Brad Pitt e Antonio Banderas. Não tem muitos sustos, mas por outro lado, é um dos melhores filmes sobre vampiros já feitos.

Jogos Vorazes
Este foi um filme que gerou muita dúvida quando caiu nas mãos de Hollywood – ninguém tinha certeza se poderia ser adaptado da forma brutal que Suzanne Collins faz sua história. Mas Gary Ross não desapontou. Em uma maestria de cenas, ele mistura o universo de Katniss entre violência e delicadeza, visto também nos livros. Sem mencionar que temos um elenco excelente e de enorme peso. Jennifer Lawrence caiu como uma luva no papel da protagonista.

Larissa Klein

Blogger Template Mais Template - Author: Papo De Garota