Não parece nada demais, mas segundo o autor, se essa geração é a última da história a conhecer a vida antes da internet, também é a única que vai falar as duas línguas fluentemente, se tornando a geração que consegue traduzir fluentemente o antes e o depois da internet. Essa visão de antes e depois coloca a gente, geração anos 80, em uma posição privilegiada.
Harris, assim como eu, cresceu em um mundo muito diferente, com menos canais de comunicação, formas de entretenimento, e escrutínio público das ações cotidianas ou pensamentos fugazes. Não era nem melhor nem pior do que o mundo em que vivemos hoje.
Por exemplo, uma pessoa que nasceu e cresceu 100% no mundo digital e vivendo a lógica das redes sociais de quantificar e explicitar seu sucesso com likes, retweet e afins pode perder a noção sobre quem realmente é, já que vive em função da aprovação que outros atribuem à ela.
Já quem vive no limbo entre o analógico e o digital viveu a experiência de decidir por si só o que acha sobre sua pessoa. Assim, somos a última geração que vai ter a capacidade de experienciar a solidão, aquele momento com a gente mesmo que é tão importante e que muita gente busca hoje em dia.
O mais legal é que o autor não fica fazendo julgamentos sobre como a vida antes da web era melhor, simplesmente porque ela não era melhor nem pior, ela simplesmente era.
No final do livro, o autor fala sobre como, depois de estudar todos os efeitos da web na nossa vida, ele resolveu ficar 1 mês sem internet. Depois do período, ele disse não ter tido nenhum tipo de epifania iluminada sobre sua vida, mas que conseguir se dar esse tempo é a grande vitória aqui.
Larissa Klein
Oie! Eu sou o tipo de pessoa que consegue ficar sem net, mas preciso saber que há internet kkk tipo se o modem estiver com problema e eu estiver sem net dai enlouqueço, mas se esta tudo certo com net, fico sem sim, sinto falta, mas fico sem kkkkk
ResponderExcluirBjs, comenta por favor nessa resenha ajudaria muito: http://resenhasteen.blogspot.com.br/2014/12/da-boca-pra-dentro.html
Caramba, que coisa louca! Gosto muito de certas facilidades que a internet permitiu, mas acho que - por exemplo - não saberia lidar com a educação de uma criança nessa nova era digital de maneira tranquila. É muita informação (sem filtro), sedentarismo e busca por aprovação. Achei interessante a ideia de estar entre esses dois mundos e, pensando bem, é uma experiência que todos deveriam buscar. Ter acesso e saber aproveitar muito bem o tempo off. Adorei seu texto, Larissa. Fiquei curiosa pra ler mais sobre o assunto.
ResponderExcluirBeijo, beijo.
Achei muito legal a sua proposta em fazer esse post, eu acho que conseguiria passar um tempo sem internet!!!
ResponderExcluirhttp://criativare-leitura.blogspot.com.br/
Lala, fantástico!
ResponderExcluirNunca tinha parado para pensar nisso.
E, realmente, agora estou me achando privilegiada.
:)
Beijoooos
www.casosacasoselivros.com
Acho que fico numa sem internet, lembro que quando fiquei uma semana sem, minha vida foi mais produtiva, as vezes passamos muito tempo em frente do computador, as horas passam e perdemos pequenos momento, como ver o por do sol, dar uma caminhada etc..
ResponderExcluirhttp://www.garotadosuburbio.com/