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Para ler antes de ser adaptado para a TV: "Morte Súbita"

Você é fã de Harry Potter? É provável que sua resposta seja sim. Não sei você, mas geralmente quando gosto muito de um livro, também viro fã do autor. Depois de pesquisar sobre a vida de Joanne Rowling (ou J.K. Rowling, como preferir), assistir documentários e ver filmes baseado nela, aí sim que virei fã de carteirinha.

Se este também é o seu caso, você também já sabe que ela publicou mais dois livros depois da série Harry Potter: “Morte Súbita” e “O chamado do Cuco”, este último com o pseudônimo de Robert Galbraith. Mas você sabia que o “Morte Súbita” vai virar série de TV? o canal HBO (que produziu as séries “Sex and the city” e “Game Of Thrones”), em parceria com a BBC, irá adaptar o romance para uma minissérie de três horas. Rowling será produtora executiva da adaptação. Se você ainda não leu o livro, agora é uma boa hora pra se  deliciar neste “conto de cidade pequena”.

Um aviso: Se você gosta só de finais felizes sem nenhum tipo de tragédia ou “acidez da realidade”, então nem perca seu tempo. Descrito como “um grande romance sobre uma pequena cidade”, a história começa quando Barry Fairbrother, um dos membros do conselho do pequeno município de Pagford, de repente morre.
E então, os cidadãos entram em uma verdadeira “guerra silenciosa” entre si durante o período de eleição para um novo membro. Mas, mais do que isto, o livro é sobre desigualdades sociais. A perfeita Pagford é “assombrada”, figurativamente falando, pelo bairro “Fields”. Nele, as casas não são bonitas, as ruas são mal cuidadas e os moradores, em sua maioria, são dependentes químicos, traficantes, ladrõe e ‘párias sociais’.


Parte do conselho de Pagford quer ajudar Fields, incluí-lo nas políticas públicas e melhorar a qualidade de vida dos moradores. Já outra parte, a mais influente e dominante na pequena cidade, quer simplesmente separar Fields de Pagford, livrando-se de qualquer responsabilidade para com o bairro.


As discrepâncias sociais são retratadas através das famílias, de cada personagem e dramas particulares. Em entrevistas, Joanne Rowling disse que o livro todo gira em torno de uma pergunta: “O que fazer com Krystal Weedon?”. Krystal é uma adolescente de 16 anos, moradora de Fields. Sua mãe é dependente química e as duas estão prestes a perder a guarda de Robb, o irmão de 3 anos de Krystal.


Apesar da temática completamente diferente e do tom extremamente adulto do livro de Rowling, a narrativa continua com a característica peculiar da autora: É agradável, confortável, como se envolvesse o leitor em um abraço. Agora, é esperar o lançamento da minissérie para saber se, na televisão, a trama terá tanta vida quanto no livro.

Stéfanie Medeiros.

P.S.: Essas duas fotos são do meu Instagran, de quando eu estava lendo o livro, em novembro de 2013.

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