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Matando as saudades de Divergente: Quatro


Aí a saga/série/trilogia que você tanto gosta acaba. E o que você faz? Senta e chora de saudades dos personagens. Só que eis que chega o autor e diz: “Olha, como eu sou super legal com você, aqui está um livro de contos mostrando um pouquinho mais desse universo, só que do ponto de vista de um personagem que não era a voz narrativa dos anteriores. Divirta-se”. E o que você faz? Grita a todos os pulmões: “Eu te amo, autor”. Foi mais ou menos isso quando vi e li o livro Quatro: Histórias da Série Divergente, da Veronica Roth.


É óbvio pelo próprio nome do livro, Quatro, que a estrela da vez é Tobias Eaton, mais conhecido por Quatro. Com ele como narrador e protagonista, os quatro contos, A Transferência, A Iniciação, O Filho e O Traidor, e as três cenas exclusivas de Divergente nos dão um vislumbre de quem ele era antes de entrar para a Audácia e porque se tornou aquele homem forte, duro, sério e gostoso disciplinado.

Em A Transferência conhecemos um jovem Tobias da Abnegação que sofre calado os abusos físicos e verbais do seu pai. A Iniciação conta como foi o período de adaptação de Tobias na Audácia, assim como apresenta mais a fundo seu instrutor Amah, sua rixa com Eric e de onde veio o apelido Quatro. Em O Filho Quatro começa a acertar as contas com o seu passado familiar tendo chocantes revelações sobre os pais. E em O Traidor, único em que Tris aparece, Quatro descobre sobre o ataque da Erudição e da Audácia aos membros da Abnegação e não sabe o que fazer a respeito disso. As três cenas exclusivas são curtinhas, mas muito boas. Explicam o que Quatro estava fazendo ou pensando em momentos de Divergente.

Veronica Roth
Se você não leu Insurgente, pule o próximo parágrafo porque aqui que pode conter um spoiler.

Então, algo que me deixou meio incomodada nesse livro foi o fato de que em O Filho Quatro descobre que a sua mãe estava viva e era uma das líderes dos sem-facção, coisa que nos livros ele só fica sabendo em Insurgente, que acontece mais de dois anos depois. Fiquei na dúvida: Será que eu não lembrava que ele sabia? Não, realmente em Insurgente fica claro que ele tinha descoberto naquele momento. Então minha pergunta é: Veronica Roth errou no enredo ou Quatro só fingiu que não sabia que a mãe estava viva no segundo livro da série?

Com a mesma escrita rápida, fluida e inteligente que Veronica Roth usou nos outros livros, a leitura de Quatro voa, ainda mais porque ele é curtinho. Poxa vida! Mas foi bom relembrar o que foi ótimo e ter mais um gostinho do Quatro na minha vida.

Recomendo.

Teca Machado

4 comentários:

  1. Já fiquei com vontade de ler todos!


    Isabel Sá
    http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
    https://www.facebook.com/BrilhosModa

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  2. Estou louca para ler essa série! Vi muitas pessoas falando bem dela, mas toda vez que começo a ler uma série eu prepar meu coração antes, fico praticamente de luto no final. hauhauhaua

    Bjinhos
    JuJu
    asbesteirasquemecontam.blogspot.com.br

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  3. Uma fã de Divergente que não leu "Quatro" ainda. Mereço porradas? Hahahaha
    Achei que fosse uma história chatinha, mas pela resenha parece ser incrível!
    Adorei!
    Beijos
    Rabiscos & Cenas

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  4. Assim que eu terminar de ler o segundo e o terceiro, vou correndo comprar esse. Nada mal ter mais um pouquinho do Quatro, né? hahaha ^^
    Beijocas,
    Carol
    www.pequenajornalista.com.br

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