Este post, mais do que todos os outros, é bastante importante para mim. Esta semana, no geral, é importante. Isto porque na quinta-feira, dia 23 de outubro, vai ser o lançamento oficial do meu primeiro livro!
O nome da obra é “Borboletas infinitas de coração imperfeito”, publicado pela editora Carlini e Caniato/ Tanta Tinta. O lançamento vai ser na Casa Barão de Melgaço, sede da Academia Mato-Grossense de Letras e Instituto Histórico de Mato Grosso. Estão todos convidados para o coquetel! (Sério, a festa é aberta ao público. Quem tiver interesse, será mais que bem-vindo!).
Os livros vão ser vendidos no lançamento e, se você quiser, poderei assinar pra você. O coquetel começa às 19h30. É um evento bem informal, mas a vista é espetacular. Se você ainda não conhece a Casa Barão de Melgaço, então sugiro que faça uma visita. Os prédios anexos estão sendo todos pintados com uma ‘chuva de letras’, pelos artistas Babu 78 e Amarelo. Está lindo. Sem contar que o Casarão histórico, por si só, já é maravilhoso. Quem for também poderá conferir a exposição fixa do fotógrafo cuiabano Rai Reis na galeria.
Sobre o livro: O “Borboletas infinitas de coração imperfeito” é um livro de poesias. Algumas são de quando eu tinha 16 anos, outras são deste ano. Ou seja, é uma reunião do que eu fiz nesta “área” desde que comecei a me interessar na produção literária. A capa foi feita pelo artista Marcelo Cabral. O prefácio ficou por conta do presidente da Academia Mato-Grossense de Letras, Eduardo Mahon.
Pode ler aqui mesmo:
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Prefácio
Se “algumas pessoas não morrem, simplesmente não nascem”, como diz a autora, a palavra que se furta é tão importante como a revelada. Poesia é assim: várias camadas de sentido, como uma cebola que faz chorar. Quanto mais cascas e versos o leitor ultrapassa, mais percebe o amor e a aflição do poeta. A autora é jovem e, como qualquer jovem, acalenta conflito. Que bom ser assim. Não fosse o desconforto, o sufocamento íntimo, o que seria da literatura?
Pretendo compartilhar minhas impressões iniciais com o texto. Fiquei particularmente impressionado com o “Coração de Pepita”: é precioso, indiferente e, por isso, as verdades distorcidas fazem-no parar de bater. Triste. Triste e verdadeiro. A autora sofre calada, observando. Como diz outra composição: “civilidade e cortesia, por que são tristes?”. Ela vive deslocada, inquieta, desconcertada. É o que a palavra não diz. Mas a mudez acaba gritando.
Mesmo jovem, já aprendeu a autora o óbvio da vida, da arte, da poesia. O óbvio difícil e impenetrável a quem não escreve: “felicidade é suportar tristeza, aceitar que ela existe, aceitar que se é triste”. É que não há companhia na trilha solitária da literatura. Somos multidões de solitários. São marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, todos os erros e acertos computados exclusivamente ao autor. O que dá medo aos outros também assombra o poeta: expor-se.
Aí está a diferença entre todos que amam, que choram, que sonham e os poetas: a coragem da exposição, da publicidade, do salto no vazio. Preciso me congratular com a autora Stéfanie Medeiros. Ela deu o salto. O primeiro salto. Há pressa nela, pressa de liberdade, de amor, de compreensão e de grandeza: “o futuro nos espera, só não podemos esperar por ele”. Por enquanto, resta um convite. Um convite não, um desafio. E quem colocou a faca no peito foi a própria autora: “e enfim uma página em branco, para o que ainda está por vir”. Veremos, então.
Eduardo Mahon
Presidente da Academia Mato-Grossense de Letras
Então, espero todos lá! Para ficar mais fácil de lembrar, aqui está o convite!
Stéfanie Medeiros.
Bah, que lindo *O* Muito sucesso no lançamento do livro, super me interessei por ele, infelizmente moro em outro estado :'( rs Parabéns pela produção <3
ResponderExcluirBeijos
http://mon-autre.blogspot.com/
Stéfanieeeeeeeeeeeeeee
ResponderExcluirEstaremos lá, com toda certeza do mundo.
E que seja o primeiro de muitos!
Beijooooooooooos
www.casosacasoselivros.com
Ah! Eu queria!!! Fuééénnnn
ResponderExcluirMas desejo todo sucesso do mundo e que seja o primeiro de muitos. E quero garantir o meu exemplar hehehe! ^^
Beijocas,
Carol